O livro descreve o processo pelo qual um empreendedor médio passa ao iniciar seu negócio, e enfatiza o pensamento em sistemas para tornar sua empresa escalável.

Notas tomadas:

  • Cada pessoa tem personalidades distintas operando dentro de si
  • um bom exemplo disso é o Fat Guy vs Skinny Guy. (Um dia, você  percebe que está gordo e começa a mudar sua vida. Está acontecendo uma  mudança de paradigma mental, onde sai o papel do Fat guy da sua mente, e  entra o papel do Skinny Guy. Essas duas personalidades se odeiam, e  estão brigando para tomar o controle. Alguma delas vai. Normalmente, o  que acontece é que o Skinny Guy toma as redeas por dois dias, e depois  volta o Fat Guy para ferrar com tudo.
  • No mundo dos empreendedores, nossos papeis são três: O Empreendedor, O Gerente e O Técnico.
  • O Empreendedor vive no futuro, e planeja as coisas com visão;
  • O Gerente vive no passado, e organiza tudo que vê; é averso a mudanças;
  • O Técnico vive no presente, e executa, faz, executa.
  • O grande problema dos pequenos negócios, que é normalmente uma  pessoa que é 10% empreendedor, 20% gerente e 70% técnico, em um momento  que o empreendedor toma o comando, resolve abrir um negócio. Mas logo o  técnico vence a batalha mental novamente.
  • Sendo assim, os pequenos negócios trabalham quase sem visão  empreendedora, e sem gerência, e com muita ação. (Também conhecido como a  forma //burra// de fazer as coisas)
  • As empresas têm três momentos; a infância, a adolescência, e a maturidade;
  • A maioria das empresas não vai passar da infância, e a maioria das  que passam da infância nunca vão chegar até a maturidade (90% das  empresas fechadas em até 5 anos, dos 10% sobreviventes, 80% fechados nos  próximos 5)
  • A infância é quando todo o negócio é centralizado em si. *** ??? ***
  • A adolescência é quando vocẽ chama um gerente e começa a expandir. *** ??? ***
  • Vou rever a parte que diz a respeito da Infância, Adolescência e Maturidade de um negócio. Uma tabela é a melhor forma de entender essa  informação.

A ideia dos três papéis na mente de um empreendedor está cada vez me  intrigando mais. Imaginar-se como uma fragmentação de várias  personalidades (como no filme Split, mas sem a psicopatia), parece para  mim um modelo mental interessante.

Normalmente, as pessoas têm a visão de seu ego como algo único e  indivisível - eu sou essa pessoa, eu gosto de banana, maçã, sou bom  nisso e naquilo.

Mas a verdade é que todos nós colocamos e tiramos máscaras e  fantasias a todo o momento. Eu não vou me comportar em um bar como eu me comporto no trabalho. Não é a mesma pessoa que escreve aqui a pessoa que conversa com minha vó.

Quer dizer - naturalmente, já assumimos diversos papéis. O que passa a  acontecer se você criar esses personagens deliberadamente, e escolher  “hoje eu vou ser o Gabriel Programador”, ou “Hoje eu vou ser o Gabriel  do Carnaval” no inicio do dia.

No mínimo, isso me faria pensar em que rotina eu estou entrando neste dia, e pode talvez prevenir hábitos ruins;

É um pensamento que eu tenho de desenvolver, e tenho um sentimento muito bom sobre ele.

De qualquer forma, aqui está o apanhado do que eu li ontem:

  • Negócios extraordinários não esperam seus resultados de pessoas - esperam seus resultados de processos, de Sistemas.
  • Pense em seu negócio como um produto, como se você fosse fazer uma  franquia dele, de forma que ele pode ser operado tanto em Vladivostok  quanto em Piracicaba, da mesma maneira, gerido por pessoas extremamente  diferentes, que atingem o mesmo resultado (Mac Donald’s)
  • Sua primeira loja, ou unidade, (enfim), deve operar como uma  franquia modelo; é exatamente isso que você quer construir, uma franquia  modelo, que deve ser a base da operação das próximas (mesmo que você  não for trabalhar em um modelo de franquias)
  • Todo negócio que você fizer deve ser um agregado de sistemas que geram resultados e experiências consistentes.
  • Construa sistemas que geram resultados extraordinários com pessoas

O livo continua a se desenrolar, e faz muitos pontos interessantes  sobre métricas, objetivos, etc. Aparentemente há um processo de 12  passos para fazer uma franquia-modelo.

O primeiro passo é a  identificação de objetivos pessoais. Depois, ele começa a falar sobre  business specific goals, que me atirou em um frenesi de excel,  projetando volume de faturamento e lucros para aquela empresa de  seviços. Foi muito interessante usar o modelo de pensamento do Sivers -  business plan é uma conjectura; faça agora sem dinheiro. Agora com muito  dinheiro. Eu fiz dois modelos - um pensando em 1 time service, e outro  pensando “What if it was a SaaS?” Acredito que no fim, os dois modelos  vão coexistir, tendo tanto demandas de limpeza regular como de limpeza  de última hora.

O processo de montar um organograma da empresa como a primeira coisa  que se faz - começar pelo fim, me apeteceu como maravilhosa. Claro que  isso jamais funcionaria para uma startup disruptiva , mas eu consigo  ver isso claramente funcionando para negócios mais simples - e, por que não, no Estoicos.com.br e na empresa de serviços que pretendo montar?

Funciona assim:

  • Comece pelo fim. Imagine a estrutura da sua empresa uma vez que ela estiver no tamanho que você planeja.
  • Faça um organograma com todas as funções da empresa:
  • Essa estrutura vai existir desde sempre. A única coisa de diferente é que você ocupa todas as funções no primeiro momento.
  • Faça uma descrição das responsabilidades e atividades de cada  função, assim como sobre quais padrões o trabalho dessa pessoa vai ser  avaliado.
  • Ao fim, faça um contrato, que deve ser assinado tanto pelo CEO da  empresa quanto pelos subordinados - se você for todos, assine tudo.  Fazendo um contrato de si consigo mesmo.